DevShow #4 – Docker
1ª Temporada | 06/05/2019
Neste episódio, batemos um papo sobre Docker, containers e diversos outros pontos importantes quando abordamos esse assunto, partindo desde o seu conceito, utilização no ambiente de desenvolvimento, estratégia de DevOps, orquestradores e muito mais. Não perca mais tempo, ouça esse podcast e conheça um pouco mais sobre Docker.
Participantes:
- André Secco – Microsoft MVP, MTAC
- Ericson da Fonseca – Microsoft MVP
- Luiz Carlos Faria – Microsoft MVP, MTAC
- Milton Câmara – Microsoft MVP
- Renato Groffe – Microsoft MVP, MTAC
- Thiago Adriano – Microsoft MVP
Links:
- Série Docker de A a Z – gago.io
- Canal .NET – Docker
- Linux Tips
- Renato Groffe – Medium
- DockerBR – Medium
Informações:
- Duração: 01:09:59
- Tamanho: 64,1 MB
Trilha sonora:
- Music by Lower Loveday (jamendo.com) licensed under Creative Commons: By Attribution 3.0 – creativecommons.org/licenses/by/3.0
Bem, conheci o podcast a partir do gago.io (estou aprendendo a utilizar Docker na minha infra de rede. É… não sou dev. rs Sou ADM de rede de um provedor do interior do RJ. ) e Docker é o meu novo “moinho de vendo”.
Esse é um dos episódios que dei prioridade para ouvir (sim, estou “maratonando” rsrsrs) e o assunto é interessante para min e tenho algumas observações a respeito… No Docker eu vejo que ainda é pouco intuitivo em alguns aspectos (diria até que IPv4 é transparente). Sei que containers devem ser tratados como volateis mas, olhando por outro lado, podemos ter aplicações “típicas” rodando em containers que vão se beneficiar de um dos principais benefícios da “conteinerização” ISOLAMENTO. No meu cenário vou usar de exemplo o phpIPAM e o Zabbix. Os dois serviços poderiam rodar numa mesma máquina sem problemas. Poderiam rodar em VM. Poderiam rodar em containers tranquilamente fazendo uso da persistência de dados. Mas, o problema reside no fato de, ambas precisar de conectividade IPv4 e IPv6 para seu funcionamento (por exemplo, testar se hosts estão ativos, acesso SNMP para coletar informações, etc…). Para alguns casos é interessante que o endereço de origem seja determinado (não precisa ser no próprio container. Poderia ser em algum esquema de NAT como ocorre no IPv4), em outras, poderia ser qualquer endereço. Mas, precisa de algum tipo de conectividade em dual-stack (pilha dupla IPv4-IPv6).
Outra coisa que me encafifa: Vocês não disponibilizam os sites (web, conteúdos como os arquivos do podcast, etc…) também em IPv6? Essa pagina que estou acessando só está em v4. Acho que isso é uma grande falha. Em redes devemos considerar o IPv4 como legado e o IPv6 como atual (o protocolo é novo, eu sei. Só tem 20 anos de vida… KkKkK). IPv6 não é tão diferente do v4. É até melhor. Se pensar que no v6 não temos o problema de escassez de endereços e, não tem NAT (pelo menos não na origem já que, para uma rede local é entregue um bloco /64 e cada host pode ter quantos endereços ULA que precisar desses 18.446.744.073.709.551.616 endereços únicos numa rede /64) e isso evita muitos problemas que se tem no IPv4 por , normalmente, não haver a conectividade “direta” fim-a-fim. Pensem nisso com carinho…
Gostaria de deixar uma sugestão de tema (como solicitado no fim episódio de IoT) para vocês devs (e para muitos adms de rede também é um tabu): IPv6, por que não utilizar e qual é o maior problema?
Antes que me esqueça, estou gostando muito do cast. Mesmo não sendo muito minha área (tenho vontade de voltar a aprender mas, tenho um apreço especial por C, talvez C++…). Muito obrigado pela iniciativa e, no que puder ajudar nessa parte de IPv6, estou às ordens.